segunda-feira, setembro 15

Trilogy

Que mistério há de existir, nas vísceras de minha alma. Na inconclusiva forma de meus pensamentos, na distinta obra de minha caminhada. Que rasgo há de se sentir na pele desidratada, no ombro esquecido.. no amargo gosto da boca. Que findar há de existir, nos meus mundos esquecidos, nos meus eus mortos, na vinda de tantas más notícias.. e boas torrentes.
Que mistério há de cobrir meus dias austeros, minhas plantas murchas... -aos louros de Kalil - e suas preces as mil vitórias, que não valem... custam muito mais barato que uma única derrota. E que mistério maldito consagrado em mil palavras vãs, de alguém que nem lhe abre os olhos, nem lhe acelera o coração... nem lhe conheces vida, que maldita palavra regorjitada, repulsa das letras.
Que mistério desvendado, de curta que se foi, destino passado. De beijos esquecidos e sofrimento agudo, tênue fator de suas más distrações... de seus pesadelos contínuos, seus pecados cada vez mais existentes.. persistentes. E lanças ao vento a malha fina, a única gota de sua bondade. E voa.. ao longe o reflexo que sorri, a menina que corre e a beleza pagã.
Que grande mistério, ó vida..

Nenhum comentário: