sexta-feira, maio 2

Alphabeta, Arco-íris.

Alphabeta cresce, decresce como as gotas de luz que se formam no mar, tocam nas portas do céu e voltam as profundezas das águas. Sempre em teus olhos emerge, e foge de mansinho no escorregar de gotículas, no emaranhado de cores.
E se com os dedos os toca... os raios dos arcos ascendem, das cores quentes em exuberante, ao recolher-se no gélido lilás que se retrai. Se forma a frente da tua íris, e em arco se funde.
Cada vez mais distante ao se chegar perto, só para manter o apreço de ser intocável, translúcido e encantador.
Em Itapuã começou, em Patamares se perdeu e na Pituba, já não mais existia.
Alphabeta cresce e decresce, como nos olhos, no arco e no mar, do feito onde se esconde pote de ouro, da obra natural que se funde em gotículas e incidência de luz, de íris dos olhos e arco da vida, tão óbvio quanto o Herbie, tão simples quanto sua batida. Tocando em oscilações.
E em analogias simples, de formosura e encanto, de gélido e estupendo, de olhos e distância, de primor em água e luz.

Nenhum comentário: