domingo, maio 4

Soneto da confusão.

O que me é em mãos?
A não ser minhas linhas
meu tolo tocar, em vertigem.
Vazio plano das idéias.

Um nó na mente, sim.
rodopiam os conceitos
as idéias em saltos
e a certeza serelepe.

Distorce o mundo
escurece e embaça,
onde estão minhas mãos agora?

Nem as linhas ficaram,
e no vazio entorpecido
minhas idéias se calaram.

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