domingo, maio 11

Gosto.

Gosto quando estou quieta,
e no escuro me escondo.
Adornos ao ouvido, como gosto.
Gosto do ouvir da vida noturna.

Gosto do som do vento contra as folhas,
e dos aviões que cruzam o céu ameno
sem aparecer, pois as nuvens o escondem.
Gosto dos grilos e do gorjear das aves.

Gosto do sopro do vento,
e do som ao pisar a grama molhada,
gosto das pedrinhas minúsculas contra o solado.

Gosto do ouvir das vozes sem entender,
e gosto de ouvir o que o meu peito diz,
gosto de ouvir essa voz que insiste, sempre.

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