quinta-feira, maio 1

Eu, por mim.

As vezes me sinto tão estranha
me cubro de esperança vã,
me deixo rodopiar pelas distrações
e me faço algoz da vontade.

As vezes me sinto tão diferente,
que nem sei de onde vem tal verso
que não mais sei de onde vem o pensar
e me esqueço nos corredores da casa.

As vezes me sinto tão culpada,
por nem ao menos me deter,
por nem mais, poder resistir
e me tomo como crueldade.

As vezes me sinto tão só,
e me sinto esquiva, junto
e me sinto controversa em união
e me abro o peito de lamento.

As vezes nem sinto nada,
só vou por onde o vento me empurra,
só sigo onde as ruas me levam
e me jogo ao pensar no rotineiro.

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