sábado, maio 3

Quando me digo baixinho.

Tenho dúvidas, tantas.
Perguntas insistentes e medos demais
as vezes medíocres, incertos companheiros.
tenho um nó na garganta e os dedos entrelaçados
os pés inquietos e a mente fluindo.. meu coração
não bate como antes, quase para e nao responde.
tenho minhas magoas e mazelas, meus dizeres
imprudentes meus reclames e controvérsias...
tenho planos futuros e dores passadas.
Meus olhos murchos, dizem adeus aos dias
e meus lábios confusos, se encolhem.
Por um segundo esqueci meu nome, esqueci quem sou,
esqueci de lembrar mas não esqueci de esquecer..
de completamente tudo a minha volta.
E fui e sou, sempre assim.
Aos dias que puxo da memória as dores e as noites que
digo pro meu eu que tudo isso vai melhorar..
e me digo baixinho em positivo, vai passar.. vai passar..

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