quarta-feira, dezembro 19

Querido Neruda

Se soubesse o quanto gosto de suas palavras,
teus poemas e de tua forma de descrever a vida, tua vida
e a brevidade de todas as outras junto a ti.
Se soubesse como elas acalmam meu ser,
me dão imensa paz e frenesi em certos momentos.
Se soubesse que delas faço meu dia-a-dia
seguindo também com minha capa preta imaginária
onde construo meu envoltório de pensamentos a todo instante.
Se soubesse que descreves a alma humana, o recorte
da natureza e a destreza do amor com palavras tão
magnificas, saberia exatamente que delas fizeste teu auge.
Se soubesse que infinito é a minha idolatria por ti, por sua
devoção aos queridos por teus passeios pelo mundo e
suas aventuras dentre o crepúsculo.
Mas que como a ti, busco incessantemente as respostas.
Se soubesse da emoção que pregas em teus textos e o
arrepio que denotas nos devaneios, seria eternamente
feliz por tal aclamação.
Se soubesses meu querido, voltaria ao Chile e travaria
novamente tuas palavras sobre papéis, teus poemas sobre
as tardes e teu amor, pelo amor existente em teu peito.

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