segunda-feira, dezembro 31

Bangkok

Sonhei que meus pés tocavam Bangkok.
Era uma terra de barro escuro e
àgua por todos os lados, rios e riachos
palácios dourados sobre as florestas altas,
macacos e elefantes por toda parte.
As pessoas com suas roupas coloridas,
muitos adornos sobre a cabeça, mãos
pés e dedos e unhas.
Reluzia tanto quanto seus palácios.
Colorida, cheia de vida e muita
muita intensidade.
Brahma Shiva e Vishnu se fundiam
para lançar aos meus olhos a impotente
forma de um deus.
Que cria, destroi e traz equilíbrio.
Um deus de calma em tua face,
olhos acolhedores e pele brilhante.
A lótus sobre tuas mãos, brilhava
como uma jóia e ofuscava de meu
pensamento as dores.
Seus pés se cruzavam e tuas mãos
se encontravam, para findar a flor da vida.
Bangkok desperta o melhor de mim.
E em meus sonhos pude toca-la
abraça-la, provar de tua essência
digerir seu brilho e acorrentar
meu espírito a reluzir como seus
chakras.
Que Bangkok ainda possa tocar
meus pés, envolver meus pensamentos
e ofuscar meus olhos dos temores.
Se por assim dizer, em meus sonhos
mais que despertos.

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