domingo, janeiro 6

No final das contas.

Tão difícil e apesar de tudo
tão apreciado.
Fechar portas e janelas, para
que ninguém entre.
Digo não e me abstenho de
viver, algo que simplesmente
não era de meu sublime intuito.
Digo não e recobro meu senso
de liberdade, minha prosa sobre
o liberto ser, meu àpice e por
meras obras do destino, apogeu também.
Digo não, por não prever
destino que condecore meu sorriso,
acalme meu peito e desmedidamente
flane sobre o não-individual.
Digo não, assim sem querer
e por mais e um pouco menos
dizer sim, no final das contas.

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