terça-feira, janeiro 15

Vincent Willem Van Gogh

Não tinha sorte na vida
seja no trabalho, na casa ou no amor.
Simplesmente tentava a vida de
um mero temente à Deus, como
todos os outros e com louvor.

Viajava incessantemente, por
todos os cantos da Europa.
Por sua breve vida, apenas
sustentado pela família.
Seu irmão Théo lhe escrevida demasiado
preocupado, aflito expectador.
Pediu uma linda senhorita em
casamento e ela lhe furtou a
felicidade quando lhe disse;
"Jamais! adeus, meu senhor".

Era um louco, louco estudioso
das cores. Holandês de barba
ruiva, pairou sobre Cezanne
e Monet, destemido pintor.
Viajou, à dentro, Paris,
Holanda, esplendor.
Pontilhou sua escrita sobre
as telas, magnífico céu azul
e trigo vermelho esbanjador.
Corta a orelha e retrata seu
auge. Auge de cafés parisienses,
girassóis embalsamados galhos
que se retorcem e lindas noites
estreladas. Assim, criador.
Devoradores de batatas ao
seguir comendo, exatamente
como são. Aquilo que não lhe
pertence, ele não retrata à mão.
Temente, realista com ardor.
Caveira que assusta, demasiado
fumante criador, causa causa tanto
de que me causa aflição, mas não dor.
Ruivo amigo temente a Deus,
descreve tua aflição sobre teus dedos,
atua sobreo eterno das cores e exalta o
campo realmente à fim de realidade expor.
Botas que exprimem quem são,
retratos de médicos da loucura e
quartos que sentem tua falta,
cachimbos aos céus, louvor.

A morte lhe cegou, suicídio
eminente. Morte daquele que
em várias telas e vidas, ainda sim,
se exibe presente. Presente vida,
retratada por um autor, autor de poemas,
poesias e prosas, vice e versa,
versa e vice olhos brilhantes, assim
como um total e presente adorador.

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