domingo, junho 22

02:45 am - A mim, Luciano?

Rolou de novo na cama,
é falta daquele amor,
é medo daquele faltar,
são juras que não são verdade,
verdade! que não quer calar.

Seu corpo a fio da contribuição,
do calor, do edredon e então..
sabe que ficará sozinha novamente
com essa vida, num peito, em vão..
meio que por fim, descontente.

E és amena, fria e calculista
mórbida sombra de mulher
que fica, fica..
Não vai aonde quer que vá
não sente o sentir, aquele que dá..
arrepio na espinha, contorcer.

Enjoa do que a cerca normalmente,
fico só.. adormece, imprudente.
Pois não ouve os gritos que chamam,
nem o desejo que se aflora em outros,
outros enigmáticos sonhos.

Desses onde és protagonista,
da culpa dos corpos separados,
dos lábios seus, sempre calados
e ele.. a espera, do dia.. em que vás
enfim, beijar novamente teus lábios.

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