quinta-feira, junho 12

Cruel

do plano que sobe o vento,
da crueldade que desce a serra...
era a infame vitória da maldade,
era o exclame grito de glória na guerra.

quem saberá quantos dilacerados,
quem permitirá que não existam mais,
e de mãos cortadas, corpos extensos..
é a vida, é a morte... é a praga.

é melhor quem não perdoa,
e não teme a dor do outro,
e mata, finge e domina,
corta o céu azul em vermelho.

Incinera a vida em dois cumes,
um para a fumaça dos que foram,
outra para os corpos doentes,
das mãos que pediam em desespero a liberdade...

e foi, ,mas acabou?
Talvez a crueldade ainda resista,
a única que verá o mundo nascer e decair..
sobre tantas esperanças daqueles que tentaram,
sobre todas as vidas do que se foram...
.. não puderam ver o dia nascer novamente, claro.

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