segunda-feira, junho 9

Majestade

As vezes o crepúsculo me rouba a paz,
me rouba o melhor de mim, a certeza.
Talvez se eu a tivesse, diria ver o mais
lindo calar da natureza a minha frente.

Meus olhos que se inflamam de deslumbre,
que beleza é o rubro atrás dos coqueiros..
que beleza é ve-los negros em demasia.

E dos pés felizes e enraizados,
vejo entrelaçar das duas formas,
aonde sou parte da vida que me cerca,
aonde sou, aquilo que a mim é dado sem receio...

Do mar e seu azul resplandecer,
dos tapetes de areia formados no céu,
do rosado céu, amarelo e azul...
Onde as nuvens são de todas as cores,
é só você escolher...

E ao longe a estrela de brilho intenso,
se despede de mais um dia ávido,
e me despeço em cumprimentos e saudades,
e me despeço... até logo, até logo majestade.

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