terça-feira, junho 17

A minha hora.

As horas se arrastam,
o mundo que não vai,
e eu fico a espera,
dessa vida que não sai.

Eu quero sentir,
que tudo me proporciona,
o que eu quiser que seja,
e que venha a tona.

As horas se arrastam,
declínio da rapidez,
me ouço a todo instante,
onde está minha solidez?

Eu quero pedir,
o pedido que me assola,
passa tempo, passa.
Fica onde alguém te quer, não me amola.

As horas se arrastam,
fruto da minha ansiedade,
pulso que bate firme,
mas é por pura, pura vaidade.

Eu quero talvez,
ser dona do meu nariz,
para viver essa vida,
sem medo... angustia, de ser feliz.

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