segunda-feira, junho 2

Lembrança.

Fui a noite te visitar,
quando você dorme calmo.
E eu sussurro no teu ouvido,
até você acordar na madrugada.

Sou eu que sempre te acordo,
quando está sozinho, calado.
Sou eu que te afogo, que te jogo
naquele mesmo murmúrio.

Jogo o véu da saudade,
e lhe cubro com a tensão,
as vezes não lhe deixo dormir de maldade,
lhe tenho na palma da mão.

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