quarta-feira, abril 16

Amorfo sentir.

Tão grande quanto nem sei,
tão pequeno as vezes, desconhecido.
Tão forte que chega dói,
ou nem dói, por puro orgulho.
Me toma aos dias mais frios,
me deixa aos mais quentes,
mas me busca, sempre.
Suas dimensões são inexplicáveis,
sua vida em corpo, desconhecida.
O residir de tua forma é ingrata,
não me diz, não me expõe... nem se mostra.
As vezes digo que sim, ou penso que não...
Mas sempre que tento explicar,
me foge, aquelas pelas quais me faria descrever-te.
Quando amorfo és ao meu redor,
o incerto é tudo que me resta,
e pairo sobre os ventos da ilusão,
que é apenas, tudo que realmente me resta.

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