sábado, abril 5

Crer.

Crer nessas tuas formas,
é despencar nesse teu paraíso.
Mergulhar em tuas grutas escondidas,
padecer num eterno redemoinho.

Crer nessas tuas palavras,
é como descer nos meus sentidos,
lá vejo a felicidade e a tristeza ao
travar uma batalha, o ciúme a querer
sair da jaula e a dúvida a percorrer o salão.

Crer nessa tua vontade,
é como acreditar no imprevisível,
abraçar o infinito e ter nas mãos o inesperado.
Ter-me como única certeza, a esperança.
Essa que exala sua vontade a todo instante.

Mas crer na falta de certezas,
é como deter-me ao tênue gosto
de partilhar desse mel e fel e um segundo.
De ter-me a cada instante inconsequente e
subsequente...que espero, isso é crer realmente.

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