terça-feira, abril 8

Ulisses, a ela.

Te amo, desde esse teu esquecer-me até a tua
própria ausência. Até quando calada está, ao
meu lado residir, quieta. Te observo a dormir,
emudeço meu coração. Crio nele a tua vontade,
a vontade tua nele, somente. Por vezes, a amo
sem saber, penso sem querer, e teu nome redige
notas na minha mente. Tocam as manhãs e as tardes...
quando lembro desse meu amor por ti. E as noites
sois presença tão saudosa, quando adormeço
sem perceber... e lá está, lá está você.

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