segunda-feira, abril 28

O teu no eu.

A ela, e suas eternas escolhas.

O teu no eu não foi embora,
o teu no eu não disse-me adeus,
o teu no eu insiste e assola,
me joga no véu do vento ateu.

O teu no eu me faz chorar,
o teu no eu não me cabe presença,
o teu no eu que fica é só lembrança,
que poucas vezes, me deixa.

O teu no eu não me deixa dormir,
o teu no eu me faz confusão,
o teu no eu me faz pensar em possibilidades,
me pega de surpresa sem permissão.

O teu no eu agora só me afoga,
o teu no eu não me faz mais cais,
o teu no eu que foi a navegar bem longe,
esse meu no teu, que quem sabe não existe mais.

Nenhum comentário: