sábado, abril 26

Lavrador.

No gancho, nos pés ou na dor,
na folha nos calos ou no suor.
Seja manhã, noite ou madrugada,
o sol que racha a mente e corta o céu azul.
A foice que estala, e divide, separa de norte a sul.
E carrega nas costas o mundo, o sufoco e lamento,
de um novo dia de sol ardente.

Nenhum comentário: