sexta-feira, abril 18

O teu sexo não me interessa...

Oh my godness! ( tia Cotinha, a encalhada.)
Estou lá, como sempre. No meu horário, vestida a carater.. digitando e conferindo, analisando e me distraindo? Sim, me distraí. Sobre vários comentários dos mais variados tipos e tamanhos, até que hoje, caí no meio sexualístico das dimensões imaginárias que as palavras redigem a sua mente, ouvido tuberculoso eu diria.
Estórias muito bem contadas, cinematograficamente falando. Pude quase imaginar um filme pornô cheio de luxuosos carros e o 50 cent chamando uma mulher de cachorra. Eu geralmente não sou nada de ficar tímida com certos comentários, mas, casas se swing, gravações amadoras e contas de sites de meninas que tem muito amor pra dar... foi muita informação para aquele determinado instante ( daí vocês pensam, e daí? Porque ficou ouvindo então? ouviu porque quis! ) Sim, admito.. ouvi por xeretar a vida alheia, e ri tanto quanto eles(as).
Por pura curiosidade, por pura vontade de saber o desfecho da descaração. E no que terminou? Em risos estridentes e pensamentos elevados. Até em celulares e gravações das quais nem imagino o teor, que pelas caras foi bem pesado. E ainda me viram a observar, me dizendo que sou café com leite e que disso nem posso comentar, afinal.. sou só uma menina. Ri mais ainda.
As vezes a gente tem uma certa falta de aceitar certos comentários, por muitas, as pessoas são tão hipócritas quanto as caras de horror nos dizem. Deveras tão intimamente condizentes.
Acredito que o ser humano tem medo de demonstrar sua real forma, seja ela sádica, promiscua, ruim, maldosa e talvez, má por puro prazer. Muitos se escondem atrás de terços, outros, atrás de falsas palavras. Espantosa cara de quem comeu, gostou, e mesmo assim fez cara de desdém.
No dia que houver alguém que saiba aceitar as facetas da vida, as palavras mais lindas ou mais sinuosas, os gestos de paixão, os arroubos do sensual, até mesmo o amor que se transmite, tudo aquilo que nos é tão natural, mas que, colocamos tantos empecilhos.
Talvez, algum dia as pessoas tenham um pouco mais de verdade em seus sentimentos. Até mesmo em suas dúvidas, e saibam enfim dizer o que realmente sentem, por mais ridículo que seja - o que seria realmente ridículo mesmo? - Não sei, mas queria poder sempre fazer do meu pensar a minha própria face, o meu jeito... e assim redigir a minha vida sendo quem sou e pensando como realmente penso, de verdade.

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