domingo, abril 20

Quarenta e sete.

Um plano para a viagem,
discórdia quanto ao lar.
Pendura os sonhos a mente
e estipula as metas num papel.

Viaja sobre o vento ateu,
rumo ao estrelato e redenção.
Retorna ao monte coberto de gelo,
ajuda, remete e esquece sua vida.

As dores e amores do passado,
larga a sua vida e cuida dos teus,
nem sempre o retorno de quem pede
é o que se tem daqueles que só te dizem adeus.

A vida te põe em ciladas contínuas,
mas driblas o mundo com um passo calmo,
mas os anos se passam rápido e lhe tomam,
os sonhos, meros planos daquele tempo.

E voltas a pensar como antigamente,
descrente de qualquer forma de outrem
onde buscas agora seu destino e sua mente
e esqueça, que outros, a vida lhe deu para cuidar.

Esqueça de que outros existem, de forma que
a sua vida, não lhe deixes mais passar.

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