quinta-feira, abril 10

Como posso te deixar?

Como posso te deixar, assim?
Tu não és amor residente,
Não o abraço não o beijo.. nem o sinto.
Aliás, o sinto.. aqui no backstage.

Mas meu coração incinera,
por ter que deixa-lo, por ter
de não ve-lo mais.. Porém,
ao ir, vou, te amando de longe,
um pouco mais que o normal...

Te ver todos os dias me viciou,
sentir você pertinho, teu aroma
que colocas sobre mim, aos poucos.
De mansinho, cuidadoso.

Sentirei falta de quando o observo,
o quanto te observo, demais... seja
revolto, calmo, híbrido... calado.
Quando traz calmaria a meu ser,
quando se mistura ao pintar dos dias.
O acalanto dos céus sobre teu horizonte,
e o amarelo rosado que se mistura sob tua imensidão.

Você, que sentirei tanta falta de ver.
Para me cobrir com tua energia,
ao me levar as profundezas,
ou me trazer ao raso, quando queres.

Me afogaria em ti aos poucos,
só para perder o ar por ti.
Como perco todas as vezes,
que desse amor me faço telespectadora.

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