terça-feira, abril 8

Gilmar.

Conversei contigo,
olhei a tua mão..
Pensei nela comigo,
dada a minha então.

Você falava aos poucos,
e eu sequer entendia
só olhava a tua boca
em plena e total euforia.

Sentamos lá juntos,
bebemos e falamos...
Falamos sobre tudo,
sobre todos falamos..
E fomos, tudo e todos.

Olhava pra mim estranho,
como jamais fora antes,
era meu desejo falante,
e eu tua ouvinte, que emocionante.

Quando sequer me toquei,
de você já estava tão perto.
Perto demais da minha euforia,
assim com você a frente,
do meu rosto, tão perto..
Tanto quanto quis, antigamente.

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