sexta-feira, abril 4

O que as paredes diziam, Clarice.

A Regia como queria, vontade.
Em tuas mãos teu cabelo se fez
eram eles sempre, sem sequer
lembrar das horas, compromisso.

Era tudo e vontade enfim,
era o respirar fundo e falar
baixinho, sobre toda aquela atmosfera.
Eram eles, juntos finalmente.

Gosto do aroma na boca,
aroma que se fez dela, a degustar.
Debulhou em lágrimas por dentro,
avidez desse corpo que a tomara.

A tem nas mãos como açucar,
e ela dissolve sob a derme, a sorrir.
E lhe diz que o envolve, incitante
sob véus em conjunção, sobre
ele e ela.. o enlace, a comunhão.

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