terça-feira, abril 8

Sempre vou, sem adeus.

Por alguns instantes permaneci,
ele me olhara, e eu percebia.
Tentava aos poucos ouvir o
que tanto ouvia, nos fones.
Curioso o bastante.
Eu continuei a ler o papel,
ele me disse algo que nem ouvi,
fingi que não ouvi, ignorei.
Mas na segunda vez, entendi.
Não respondi, só fiquei...
quieta como antes, fiquei.
E logo após alguns instantes..
sem ao menos me despedir
sem um simples adeus,
desci ao meu destino, calada...
como na hora em que cheguei.

Nenhum comentário: