sábado, abril 19

Ao amor.

Olá, como vai? Muito prazer... escuto muito falar sobre você. As vezes fico meio perdida, pois acho que já lhe conheço, estranho não?
Me dizem que você é tão grandioso, bondoso... não cobra, se doa e perdoa, por vezes. Fiquei tão entusiasmada para te conhecer, por noites fiquei a pensar em como você seria, talvez alto ou moreno, olhos azuis ou castanhos... pele macia e reluzente, um sorriso maravilhoso e um aconchego como ninguém poderia fazer igual.
Ao rolar pela cama, sonhei contigo. Perdi muitas madrugadas nessas alternativas da tua forma, talvez eu esperasse mais sobre o teu jeito de ser, aliás.. sempre espero o melhor. Imaginava que fosse eterno, simples e bonito, mas logo lembrei, que até mesmo você... você nessa tua imensidão, se perde como tudo na vida.
Já tive impressão de te conhecer a um tempo, quando meu coração bateu tão forte que parecia que meu peito ia explodir! Era tão bom, as mãos tremiam e as palavras transbordavam.. tolas. Não me é estranho teu nome, quando ouço é como se algo fizesse um estalo aqui dentro, olho para os lados e o teu nome está na boca de outras, as mesmas que por ti suspiram.As vezes penso não ser merecedora de algo tão sublime. Todos te procuram, pelos cantos, pelas dobradiças da casa.. mas, onde você se esconde?
Agora que sei teu nome posso chama-lo na rua.. e você responder apenas ao acenar de longe. Não me importo. Depois pode quem sabe, trocar algumas palavras comigo... assim nos conheceremos melhor, o que acha? Todo esse teu mistério me encanta, essa tua forma de aparecer sabes lá de onde. Mas, te espero... ao dia em que possa ter a honra de trocar algumas palavras e até mesmo, alguns sorrisos.

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