terça-feira, abril 15

Quando.

Quando só sei que nada sei,
Não me deturpo, não me julgo não me tomo. Não me asfixio, não entro em clausura, não há redoma de vidro. Não digo prós e contras, sou à finco da imersão. Trocada pelo vai e vem das ondas, ondas da vida, desse mar de planeta solitário, dessa vida sem saber de nada, pois nada é apenas o que sei. Quando nada sei, sou apenas eu, em questão. Quando só sei que nada sei, dessa vida sou marujo, tripulante, âncora, mar e imensidão.

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