quarta-feira, abril 16

Ao céu, ao mar... a mim.

Lá em cima, bem alto
o desmanchar das nuvens
e o cair do sol... para nascer
em mim, um suspiro.

Apoio a testa sobre a janela,
e me desmancho sobre o assento.
Respiro cheia de esperança,
cheia dessa meia verdade, tão íntima.

Do meu lado o mar,
a festa das ondas, e as
pedras, caladas como sempre.
Só a areia os fazia enlace.

Eu daqui, querendo lá estar.
Perdida entre isso tudo, tudo tão meu.
Tanto, quanto nunca fora antes.

Nenhum comentário: