quinta-feira, fevereiro 28

Queria perder-me sobre as pedras ao chão
que o cascalho pudesse de leve me fazer tropeçar,
e ao sorrir por não ter caído, recordar-me dos
dias em que ao lado da minha bela Arles estive.
Daquele antigo café, que me fez sentar à beira da
rua e ver toda aquela gente bem vestida, toda
aquela gente que andava sem preocupação,
sobre as noites estelares, estreladas...
E ao rondar próximo dali, envolver as mãos e respirar
fundo, olhar o tapete de estrelas brilhantes, que me
trazem a mente flores de lótus brancas, minhas flores
estelares, de bulbos amarelos e pétalas brancas...
Que explodem de dentro para fora, como o cosmos
que envolve agora o meu olhar.

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