sábado, fevereiro 2

Flores azuis

Nada se foi, além do
vento que te fez balançar.
As flores azuis ainda grudam
no teu cabelo.
Caem sobre a varanda, se
espalham sobre o imenso verde.
A parede laranja agora se contrapõe
ao sol, a sombra das flores
descarta meu pessimismo.

Pequeninas, não tão azuis
quanto as disponho.
Grudam, colam e te deixam
sem perceber.
Se vão, como vieram. Rápido.
E somem, para o imenso
verde que se diz dono das
pequenas, azuis, assim, flores.

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