segunda-feira, fevereiro 18

Varanda - Noite e dia

O branco é maciço, jamais lhe diz
como se sente, jamais lhe fala com
palavras, do tempo em que esteve
por lá. Em seu ver-te, ferrugem aos
mínimos e palidez em seus demais.
Contraposto a outros três que lhe
acompanham, fiéis.

O laranja, é novo. Reluz aos dias,
traz nostalgia as noites. Esbanja
fineza, recorda o pôr do sol, rajando
um laranja úmido, fresco como
a própria fruta.

O verde, é vida. Vida disposta
à sua frente, é cheiro, tato ,visão
e esplendor, ao mesmo tempo.
É natureza, misturada, vinculada
que as noites se perde dentre às
sombras, se mistura com seus
parecidos verdes, musgo, piscina..
Verde que engole as flores, tímidas.
De tanto verde que produz.

Na noite e dia, varanda minha,
que sempre me conduz.

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