sexta-feira, fevereiro 15

Só, prossigo só.
Só o eu a me acompanhar,
me dizer, me falar.
Disso daquilo, aqui e acolá.
Estranho no espelho, não
enxergo vasão, se a vida
é assim, só e somente só
solidão.
Bom o bastante se amar
em demasia, fruto do ego
quese enfrenta a cada dia,
torce para vencer a batalha
do século, onde só reside o
homem, roda sobre o vento
amante da solidão.
Retorce a companhia,
campainha que não tem
reposta, pobre visitante.
Não bata à minha porta,
pois só e sou, somente só,
só e solidão.

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