quarta-feira, fevereiro 27

Quantas vezes amor.

Quantas vezes amor, trai teu peito
com outro amor, outro amor que
me visita todas as vezes que por
essa porta tua sombra se vai.
Me vem ao peito e me toma o
coração à todas aquelas vezes que
me dizes adeus... e me deixa assim
tão fora de mim.. fora de ti.

Quantas vezes amor, pensei em
largar dessa outra que me consome,
tentei deixa-la imediatamente,mas,
não posso, se ela me tenta,me toma e
invade sem pedir...

Quantas vezes amor, ela cegou meu
coração com outras juras, juras de
palavras bonitas que me seduzem,
juras daquele amor que não se sabe
de onde, vem.

Quantas vezes amor, enrolei a
minha língua sobre o nome dela,
senti no peito a dor de te-la comigo,
e ao mesmo,de ti tão longe, dos
teus afagos.

Quantas vezes amor, sob minha
cama ela se fez, enrolou lençóis na
embriaguez e trouxe a doçura de
outra amora que me vem a boca,
amora descrita da mesma, mesma
que a tua boca me disse.

Quantas vezes amor, terei de trai-la
se por mim há a espera, espera
por ti voltar novamente e ter deixa-la..
meu outro amor que se vai quando
teus pés pisam meu azulejo, e te
digo com a boca amarga, daquele beijo,
beijo que a Saudade me dá, que vem
me toma e invade..
quando por essa porta tua sombra se vai.

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